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quinta-feira, 20 de maio de 2010

A propaganda nos dias de hoje

Texto elaborado por Marcello Raffo
Os documentários têm certa ligação, o amor entre mãe e filho é muito grande até certo ponto, os adolescentes que nasceram na década de 80 e 90 não estão vivenciando muito o que as crianças ultimamente vem fazendo.
Os adolescentes que nasceram naquela época têm como seus pais um centro, um exemplo para sua vida. Já as crianças de hoje em dia demonstram que são muito mais ligados a bens materiais. A maioria dos adolecentes prefere não sair de casa. Eles se sentem livres, e trazem seus amigos para dentro de casa.
O jovem vem se tornando desde a sua infância, uma pessoa mais sedentária. Quando esse jovem sai, ele não quer mais sair para ir a uma praia ou a um parque, ele prefere ir para um shopping e aproveitar um cinema.
A globalização e a mídia através da televisão e a internet ‘’fazem a cabeça’’ de jovens com propagandas enganosas, interferindo na suas vidas.
As crianças pequenas assistem propagandas de alimentos que em sua maioria são super calóricos, que passam a idéia de que se elas não consumirem não vão ser felizes, e tentam impressioná-las oferecendo brinquedos em troca da compra do alimento.
As propagandas não param por ai, brinquedos também são comercializados desta forma, com imagens ilustrativas que fazem com que a criança acredite que o brinquedo possa fazer realmente aquilo, trazendo assim uma necessidade para que comprem mais. O verdadeiro foco de quem faz essa propaganda são realmente as crianças, com sua insistência de querer consumir o produto, acabam com a paciência de seus pais, que com tal a insistência imensa eles deixam de comprar coisas deles para dar as crianças. Com isso seu dinheiro acaba e ficam mesmo assim sem dinheiro.
Esse documentário mostra como mudou a sociedade hoje em dia, os pais não estão dando tantos limites, os filhos estão cada vez pedindo mais, e a mídia vem impondo cada vez mais coisas caras e desnecessárias no nosso cotidiano.

Todos veem, ninguém percebe

Quando ligamos a TV, ouvimos o rádio ou lemos o jornal, nos deparamos com o principal combustível da mídia: a propaganda. E a cada dia esta publicidade está mais voltada para as crianças.

Como sabemos a sociedade do futuro, a que irá nos conduzir, são as crianças de hoje. Temos que nos esforçar para manter os bons valores, mas o que acontece é justamente o contrário, estes valores estão sendo trocados por coisas materiais, pelo consumismo.

A mídia pouco se importa com as conseqüências deste abusivo bombardeamento mental de publicidade de produtos, muitas vezes não necessários. Em um artigo publicado no site Eduquenet, Gisele Lazarino Cunha diz:

“De um modo geral a mídia pouco se importa com o que acontece ou deixa de acontecer, com as crianças e adolescentes do nosso Brasil. Vez por outra, troca-se uma ou outra informação, geralmente de tragédia relacionando crianças com drogas, crimes e miséria que assola o país, ou de crianças que possuem computadores e são os maiores feras no vídeo game, enquanto que as outra desfavorecidas, brincam com pedaços de brinquedos “quando têm”.”

A criança brasileira hoje é a que mais assiste televisão: quase 5 horas por dia. Aliando isso à falta de leis que inibem a publicidade abusiva temos uma legião de potenciais consumidores, que além de criarem uma cultura excessivamente consumista para si, influenciam e muito os seus pais, fazendo com que todos façam as mesmas coisas; estas que os “ricos” donos das indústrias querem que façamos, sendo nós manipulados e controlados sem que nós tomemos consciência deste fato.

Este consumo em larga escala gera muitos conflitos sociais. Por exemplo: duas crianças vêem uma publicidade; enquanto que uma tem condições e compra o produto, a outra é impossibilitada e não compra. A que comprou, por sua vez, se acha superior a que não tem, e humilha a outra. Este é um clássico exemplo que acontece freqüentemente na sociedade não só brasileira, mas no mundo todo; fora os inúmeros outros casos com características semelhantes, como uma adolescente matar outro por causa de um tênis importado, sendo que não há uma necessidade real para isto.

Com esta triste realidade – controle do sistema -, penso como podemos agir em prol de uma sociedade mais desintoxicada de propagandas, mais livre de “lavagens cerebrais” e mais focada na real aprendizagem e consumo consciente. Será fazendo protestos, sendo radicais e outras coisas do gênero? Por mais que façamos coisas assim, o melhor a ser feito é nós mesmos tomarmos consciência da triste situação em que vivemos, e também abrir o olho dos nossos mais próximos. Só assim é que poderemos um dia mudar o mundo.