Desculpe-nos...

Este blog foi encerrado em agosto de 2010...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O Brasil Está Fora da Copa do Mundo de 2010
2014 Está Quase Aí


A copa do Mundo movimenta uma Nação chamada Brasil, que para por jogos da seleção brasileira, não por completa, mas para,toda essa Nação projeta no seu subconsciente o desejo de sempre vencer,isso acontece com quem é apaixonado por um determinado esporte,que no caso é o futebol. Nessa projeção há um grave problema, não aceitarmos a derrota, talvez pela equipe adversária estar mais bem preparada ou talvez por aquela palavrinha chamada “sorte”,mas isto faz parte deste esporte e de outros também, depois de um” fracasso” como é colocado por torcedores mais apaixonados ,mas é uma simples derrota que tem que acontecer para que nos fortaleça ainda mais para a copa seguinte que quem irá sediar é o Brasil. Um fato que acontece após sermos vencidos é achar um “culpado”,todos nós temos direitos de errar a final somos seres humanos,uma “máquina quase perfeita”, temos direito de errar concertar o erro e retomar com mais vigor para que no ano de uma nova copa estejamos bem mais focados,mais bem preparados e o mais importante que não pode se perder,que é o brilho do futebol moleque brasileiro. Após a seleção brasileira ser eliminada para a Holanda, no dia seguinte no momento em que a nossa seleção embarcava no vôo de retorno ao Brasil,a Argentina era também eliminada, para a alegria dos brasileiros. O fato que me levou a escrever este texto, foi a paixão do povo Argentino por sua seleção, não que a Nação brasileiro não tenha paixão pela nossa seleção, o que me deixou perplexo foi o momento após o jogo, o que a torcida fazia por aquele time, parecia que a Argentina tinha sido “tricampeã do Mundo”,enquanto a torcida argentina fazia a festa por seus jogadores,a seleção brasileira estava dando explicações do porque não conquistarão o hexa,e porque virou o: “sonho do hexa foi adiado”,a seleção argentina não ganha uma copa do mundo à 24 anos e mesmo assim a torcida faz essa enorme festa,o Brasil é a única seleção a conquistar 5 vezes o Mundo (Penta Campeã). Contando com este ano a seleção está à 8 anos sem ganhar um título,pouco tempo,e nem assim a torcida alivia a pressão sobre os jogadores da seleção canarinho. A exigência da torcida pela seleção é muito forte, concordo que tenha que ter uma certa “pressão” pela conquista,mas também não podemos fazer exigências em cima de exigências para que a seleção ganhe sempre,isso não vai acontecer,no futebol se perde se ganha e se empata,de certa forma na vida não é diferente. Temos que perder sim, para aprendermos a conviver com as derrotas e obter fortalecimento com esta, para que com isso possamos alcançar o êxtase da vitória. Muitos nesse momento devem estar se perguntando será que a copa de 2006 com a derrota para França na semifinal não foi o suficientes para acordarmos desse sonho, bom acho que a derrota para Holanda é a resposta. “Enquanto estivemos presos a esse nosso mundinho chamado ‘sempre vencer’,não iremos aprender que se constrói um caminho glorioso com as derrotas”.
Autor: Leonardo Souza de Oliveira.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Geografia da Copa do Mundo!

Caro estudantes,


Kofi Annan (presidente do Painel para o Progresso da África e ex-secretário-geral da ONU) e Didier Drogba (atacante da Costa do Marfim e embaixador da Boa Vontade do PNUD) lançaram uma análise estatística e socioeconômica dos países africanos e seus adversários na Copa do Mundo. Vale conferir...

Então, leiam a reportagem abaixo e confiram os links ao final:


A primeira Copa do Mundo realizada na África traz um número recorde de seleções do continente: além das cinco vagas destinadas às nações da região desde 1998, há a reservada para a sede, África do Sul. Por isso, aumentam as expectativas de que esses países, em maior número e jogando em casa ou perto de casa, obtenham o melhor resultado do continente na história dos Mundiais. Dos 18 campeonatos anteriores, os africanos estiveram presentes em 11, e chagaram no máximo até as quartas de final (Camarões, em 1990, e Senegal, em 2002).

É nesse desafio que estarão de olho torcedores de várias partes do mundo a partir desta sexta-feira, em especial os africanos, sobretudo os das seleções que participam da Copa (Argélia, Camarões, Costa do Marfim, Gana e Nigéria, além da África do Sul).

O continente, no entanto, enfrenta outros desafios, ainda mais difíceis e ainda mais importantes. É sobre esses que se debruça um guia alternativo para a Copa, chamado Scoring for Africa (“marcando gols para a África”, em tradução livre), lançado nesta semana por Kofi Annan, presidente do Painel para o Progresso da África e ex-secretário-geral da ONU, e por Didier Drogba, atacante da Costa do Marfim e embaixador da Boa Vontade do PNUD.

O guia analisa as estatísticas sociais e econômicas — e também de futebol — dos países envolvidos nos 12 jogos da primeira fase em que há alguma seleção africana. Assim, ao lado da posição dos países no ranking da Fifa, há a colocação em outras listas, como a do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), da percepção de corrupção, do desempenho ambiental e da competitividade. As tabelas dos jogos também trazem números do PIB (Produto Interno Bruto), da emissão de gás carbônico e da expectativa de vida, entre outros. Além disso, é feita uma avaliação dos pontos positivos (os “chutes a gol”) e negativos (“chutes para fora”) na relação entre as duas nações envolvidas em cada jogo, e uma lista de “faltas” cometidas pelos dois lados. O guia traz ainda um “plano de jogo”, com sugestões do que pode ser feito para que a parceria entre os países possa aprimorar o desenvolvimento.

Brasil contra Costa do Marfim
Na única partida entre o Brasil e um país africano na primeira fase (contra Costa do Marfim, em 20 de junho), a tabela mostra que os brasileiros ficam em primeiro lugar no ranking da Fifa, mas em 75º no IDH. O país africano é o 27º no futebol e o 163º no índice criado pelo PNUD. Entre os “chutes a gol” estão a ajuda humanitária brasileira a nações do continente (incluindo Costa do Marfim), a expansão do comércio exterior entre o Brasil e a África e a participação de militares brasileiros da Missão das Nações Unidas para a Costa do Marfim.

Nos “chutes para fora”, o guia afirma que “o Brasil pode fazer mais para compartilhar sua experiência única de desenvolvimento com países como a Costa do Marfim, particularmente nas áreas de transferência de renda, segurança alimentar, educação rural e industrialização”. A publicação aponta ainda que a nação africana está longe de alcançar a maioria dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e que o Brasil, embora tenha avançado muito, pode não cumprir algumas metas.

Entre as “faltas”, o guia aponta que o governo provisório marfinense postergou várias vezes a realização de eleições, que nos dois países o combate ao comércio ilegal de joias é fraco e que ambos “não têm sido capazes de deter as altas taxas de desmatamento”.

Jogo injusto
Na apresentação, Kofi Annan e Didier Drogba fazem uma cobrança enfática aos países ricos. “O fato é que muitos países africanos e em desenvolvimento ainda estão em grande desvantagem. Eles não têm permissão de competir internacionalmente em um campo nivelado, com um árbitro imparcial e uma série de regras e normas claras e aceitas. Longe disso; de fato, eles têm sido pesadamente penalizados. O que seria um escândalo no mundo do futebol é ainda algo comum na sociedade das nações”, escrevem os dois.

Eles criticam, por exemplo, que os países pobres não têm responsabilidade nas mudanças climáticas, mas são os que mais sofrem com elas. Reclamam também das regras em áreas como mercado exterior, tecnologia, recursos financeiros, migração e direito autoral, que “tornam ainda mais difícil” a tarefa de promover o desenvolvimento.

“Jogadores e torcedores, sejam de Midrand, Manila, Manchester ou Montevidéu,entendem a importância do jogo justo e de um árbitro imparcial. Nós acreditamos intensamente que esse entendimento não deveria se limitar ao modo como os países jogam, correm e marcam gols uns contra os outros, mas também ao modo como eles fazem negócios e política uns com os outros; que o espírito da Copa do Mundo deveria ser estendido às relações econômicas e políticas entre os países; que a celebração de nossa humanidade comum não deveria se limitar a um mês a cada quatro anos”, afirmam Annan e Drogba.

(Fonte: Disponível em: <PNUD Brasil>. Acesso em: 15 jun. 2010)


segunda-feira, 14 de junho de 2010

Línguas no Brasil!

Estimados estudantes,

como no 2º ano nosso estudo é calcado na Geografia Humana e, como a língua é uma característica própria do homem, deixo-vos uma reportagem publicada recentemente na Revista da Cultura da Livraria Cultura, intitulada “Nação Poliglota”. Nela, o jovem Rafael Munduruca fala sobre o mosaico multicolorido das línguas faladas no Brasil:


Boa leitura!!!

Para saber +:
 
- UNESCO apresenta nova edição de atlas de línguas em perigo
 
- Brasil é 3º país em número de línguas em risco de extinção

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Conceito de Fome:

A fome é a escassez de alimentos que, em geral, afeta uma ampla extensão de um território e um grave número de pessoas.
Os Tipos de Fome

1 – Fome Celular ou Fome Nutricional:
Nosso organismo e nossas células precisam de um determinada quantidade de macro e micronutrientes todos os dias. Vitaminas, sais minerais, oligo-elementos, proteínas etc… são necessários todos os dias. Nutrientes Essenciais – São nutrientes que nosso organismo NÃO produz, portanto sua alimentação TEM QUE TER. Um exemplo de nutriente essencial é a vitamina C. Nutrientes Naturais – São os nutrientes que seu organismo consegue fabricar por conta própria se, por acaso, faltar na sua alimentação. É claro que isso envolve um gasto maior de energia, mas seu corpo dá um jeito de resolver essa carência. Normalmente uma suplementação inteligente e um bom substituto de refeição resolvem esse tipo de fome facilmente.

2 – Estado de Privação:
Se voê passar mais de 3 horas sem comer nada, seu organismo entra em uma espécie de condição de emergência, chamada de estado de privação. Nessa situação seu corpo interpreta a baixa da glicose no sangue como uma incerteza em relação à alimentação, então ele começa a se poupar e te dar desejo de comer doces. Seu organismo se poupando significa que ele baixa o metabolismo, que é a energia gasta para as suas atividades. Se você gasta menos energia, naturalmente você emagrece menos. É por isso que, quando as pessoas me dizem que não tomam café da manhã eu sempre respondo dizendo que é por isso que elas engordam. Se seu corpo estiver em estado de privação, a próxima comida que você comer ele vai imediatamente estocar em forma de gordura. Portanto ficar sem comer para emagrecer é a maior burrice que existe. Além disso, mais de 5 horas em estado de privação te deixa com a famosa “fome de leão”.

3 – Sensação de Estômago Vazio:
Essa é uma das piores, porque incomoda demais e costuma vir acompanhada do estado de privação. Por outro lado é o tipo de fome mais fácil de resolver. É só beber água. Muita água. Pelo menos 3 litros por dia de ÁGUA PURA. Uma vez eu estava dando treinamento de controle de peso e uma pessoa falou que tomar mais de um litro de uma vez pode fazer mal. Isso é óbvio! Esses 3 litros que eu digo pra tomar são AO LONGO DO DIA.
4 – Fome Emocional ou Ansiedade:
Muitas vezes nós comemos simplesmente para mudar nosso estado emocional e a certeza disso ainda preenche uma das nossas necessidades emocionais mais básicas. Você já notou que depois de uma refeição com muito carboidrato te dá um soninho, um relaxamento? Pois é. Várias substâncias que há nos alimentos são capazes de estimular uma série de emoções. Há alimentos que pioram seu humor, há alimentos que te deixam com raiva, medo, alívio, excitação etc… Falo isso em detalhes num treinamento chamado “Nutrição e Comportamento“. O antídoto para esse tipo específico de fome seria usar uma alimentação e uma suplementação que minimizassem as emoções negativas e estimulassem a produção de neurotransmissores que causam sensações de bem estar (serotonina, endorfina etc…).



Fome no Mundo
um problema sem solução?

Resolver o problema da fome
não depende só dos países em desenvolvimento


Em 1974, durante a Conferência Mundial sobre Alimentação, as Nações Unidas estabeleceram que “todo homem, mulher, criança, tem o direito inalienável de ser livre da fome e da desnutrição...”. Portanto, a comunidade internacional deveria ter como maior objetivo a segurança alimentar, isto é, “o acesso, sempre, por parte de todos, a alimento suficiente para uma vida sadia e ativa”.


E isso quer dizer:
- Acesso ao alimento: É condição necessária, mas ainda não suficiente; - Sempre: E não só em certos momentos; - Por parte de todos: Não bastam que os dados estatísticos sejam satisfatórios. É necessário que todos possam ter essa segurança de acesso aos alimentos; - Alimento para uma vida sadia e ativa: É importante que o alimento seja suficiente tanto do ponto de vista qualitativo como quantitativo. Os dados que possuímos dizem que estamos ainda muito longe dessa situação de segurança alimentar para todos os habitantes do planeta.

Quais são as Causas?
A situação precisa ser enfrentada, pois uma pessoa faminta não é uma pessoa livre. Mas é preciso, em primeiro lugar, conhecer as causas que levam à fome. Muitos acham que as conhecem, mas não percebem que, quando falam delas, se limitam, muitas vezes, a repetir o que tantos já disseram e a apontar causas que não têm nada a ver com o verdadeiro problema. Por exemplo: A fome é causada porque o mundo não pode produzir alimentos suficientes. Não é verdade! A terra tem recursos suficientes para alimentar a humanidade inteira. A fome é devida ao fato de que somos “demais”. Também não é verdade! Há países muito populosos, como a China, onde todos os habitantes têm, todo dia, pelo menos uma quantidade mínima de alimentos e países muito pouco habitados, como a Bolívia, onde os pobres de verdade padecem fome!


No mundo há Poucas Terras Cultiváveis! Também não é verdade. Por enquanto, há terras suficientes que, infelizmente, são cultivadas, muitas vezes, para fornecer alimentos aos países ricos!


As verdadeiras Causas As causas da fome no mundo são várias, não podem ser reduzidas a uma só. Entre elas indicamos:


As Monoculturas: O produto nacional bruto (pib) de vários países depende, em muitos casos, de uma cultura só, como acontecia, alguns anos atrás, com o Brasil, cujo único produto de exportação era o café. Sem produções alternativas, a economia desses países depende muito do preço do produto, que é fixado em outros lugares, e das condições climáticas para garantir uma boa colheita.


Diferentes Condições de Troca Entre os Vários Países: Alguns países, ex-colônias, estão precisando cada vez mais de produtos manufaturados e de alta tecnologia, que eles não produzem e cujo preço é fixado pelos países que exportam. Os preços das matérias-primas, quase sempre o único produto de exportação dos países pobres, são fixados, de novo, pelos países que importam.

Multinacionais: São organizações em condições de realizar operações de caráter global, fugindo assim ao controle dos Estados nacionais ou de organizações internacionais. Elas constituem uma rede de poder supranacional. Querem conquistar mercados, investindo capitais privados e deslocando a produção onde os custos de trabalho, energia e matéria-prima são mais baixos e os direitos dos trabalhadores, limitados. Controlam 40% do comércio mundial e até 90% do comércio mundial dos bens de primeira necessidade.


Dívida Externa: Conforme a Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a dívida está paralisando a possibilidade de países menos avançados de importar os alimentos dos quais precisam ou de dar à própria produção agrícola o necessário desenvolvimento. A dívida é contraída com os bancos particulares e com Institutos internacionais como o Fundo Monetário e o Banco Mundial. Para poder pagar os juros, tenta-se incrementar as exportações. Em certos países, 40% do que se arrecada com as exportações são gastos somente para pagar os juros da dívida externa. A dívida, infelizmente, continua inalterada ou aumenta.

Conflitos Armados: O dinheiro necessário para providenciar alimento, água, educação, saúde e habitação de maneira suficiente para todos, durante um ano, corresponde a quanto o mundo inteiro gasta em menos de um mês na compra de armas. Além disso, os conflitos armados presentes em muitos países em desenvolvimento causam graves perdas e destruições em seu sistema produtivo primário.


Desigualdades Sociais: A luta contra a fome é, em primeiro lugar, luta contra a fome pela justiça social. As elites que estão no governo, controlando o acesso aos alimentos, mantêm e consolidam o próprio poder. Paradoxalmente, os que produzem alimento são os primeiros a sofrer por sua falta. Na maioria dos países, é muito mais fácil encontrar pessoas que passam fome em contextos rurais do que em contextos urbanos.

Eis o que nos dizem as estatísticas:

- Há 800 milhões de pessoas desnutridas no mundo.

- 11 mil crianças morrem de fome a cada dia.

- Um terço das crianças dos países em desenvolvimento
apresentam atraso no crescimento físico e intelectual.

- 1,3 bilhão de pessoas no mundo não dispõe de água
potável.

- 40% das mulheres dos países em desenvolvimento são
anêmicas e encontram-se abaixo do peso.

- Uma pessoa a cada sete padece fome no mundo.


Desigualdades Sociais: A luta contra a fome é, em primeiro lugar, luta contra a fome pela justiça social. As elites que estão no governo, controlando o acesso aos alimentos, mantêm e consolidam o próprio poder. Paradoxalmente, os que produzem alimento são os primeiros a sofrer por sua falta. Na maioria dos países, é muito mais fácil encontrar pessoas que passam fome em contextos rurais do que em contextos urbanos.


Neo-colonialismo: Em 1945, através do reconhecimento do direito à autodeterminação dos povos, iniciou o processo de libertação dos países que até então eram colônias de outras nações. Mas, uma vez adquirida a independência, em muitos continuaram os conflitos internos que têm sua origem nos profundos desequilíbrios sociais herdados do colonialismo. Em muitos países, ao domínio colonial sucederam as ditaduras, apoiadas pela cumplicidade das superpotências e por acordos de cooperação com a antiga potência colonial. Isso deu origem ao neocolonialismo e as trocas comerciais continuaram a favorecer as mesmas potências. Quando um país vive numa situação de miséria, podemos dizer que, praticamente, todas essas causas estão agindo ao mesmo tempo e estão na origem da fome de seus habitantes. Algumas delas dependem da situação do país, como o regime de monocultura, os conflitos armados e as desigualdades sociais. Elas serão eliminadas, quando e se o mesmo país conseguir um verdadeiro desenvolvimento. Mas outras causas já não dependem do próprio país em desenvolvimento, e sim da situação em nível internacional. Refiro-me às condições desiguais de troca entre as várias nações, à presença das multinacionais, ao peso da dívida externa e ao neocolonialismo. Isso quer dizer que os países em desenvolvimento, não conseguirão sozinhos vencer a miséria e a fome, a não ser que mudanças verdadeira-mente importantes aconteçam no relacionamento entre essas nações e as mais industrializadas.

Fontes:


http://www.webciencia.com/13_fome.htm
http://www.sejaexcelente.com.br/wordpress/index.php/2010/01/08/os-4-tipos-de-fome/
http://www.pime.org.br/mundoemissao/fomesolucao.htm

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Criança a alma do negócio

As crianças do mundo moderno ,não se importam mais com a boneca que vão ganhar no dia das crianças ,mas qual MP3, MP4,computador ou celular da marca mais moderna ou mais famosa irão ganhar. Esse tipo de comportamento com o passar de todos os anos ,fica cada vez pior, a criança acaba se tornando um produto da própria propaganda à qual eles próprios estão assistindo, a mídia está presente na vida deles desde pequenos, fazendo com que acabem se tornando uma criança muito consumista.
Na minha opinião quem acaba deixando as crianças dessa tal forma, são os próprios pais, pois não sabem dizer um NÃO e não impõe um limite para que isso acabe. Desse jeito os filhos acabam se torando superiores aos pais, que é uma vergonha para a sociedade , ainda mais nos tempos em que estamos vivendo, com tudo tão prático, moderno e eficaz.
A parte que mais me deixou chocada foi quando questionaram as crianças sobre nomes de frutas e verduras, assim poucas crinças souberam responder, já quando mostraram só os símbolos das marcas de celulares, máquinas fotográficas, computadores e etc... todos os entrevistados estavam com as respostas na ponta da língua.
No vídeo "Os filhos da mãe" retrata sobre o comportamento dos adolescentes nessa fase da vida que estamos convivendo agora, com todo essa tecnologia avançada que muitas vezes trocamos por algum tipo de diversão ou ate mesmo o carinho e o consolo de uma mãe ou de um pai, tornando isso um vício e uma tremenda dor de cabeça para os pais que em casa estão aflitos e preocupados com o futuro dos filhos. No meu ponto de vista a internet é um bem muito bom mas ao mesmo tempo pode ser um mal para os adolescentes, trazendo sites interessantes e educativos.
No lado ruim da internet traz sites inadequados e de baixa qualidade. As festas do momento estão sempre "bombando" correria para comprar ingressos, arrumar dinheiro muitas vezes para comprar bebidas e outras coisa que podem fazer mal a saúde.
Conclui que após assistir os dois documentários a mídia está cada vez mais próxima de nós mesmo não percebendo isso, desse jeito as propagandas e símbolos entram em contato com o nosso modo de vestir, comer, beber, de se mostrar para a sociedade e até mesmo no nosso jeito de ser .

terça-feira, 25 de maio de 2010

Manipulação de Crianças

São pequenas, bonitinhas, e também as mais faceis de controlar quando se fala de consumo. Por terem a mente aberta para a imaginação, bichinhos e coisinhas fofinhas que brilham ou chamam a atenção, facilita com que os publicitarios e fabricantes consigam chegar a suas metas, de fazer com que as crianças pessam, implorem, ou até mesmo chorem ao pedir tal produto aos pais. Alguns deles se deixam levar pelo coração, pelo instinto fraterno, se constrangendo ao ver a criança "desesperada" pelo consumo de ter aquele produto, resultando na compra do mesmo, e assim completando o objetivo dos fabrincantes, e em cada dia que se passa isso é mais comum de aconteçer, propagandas manipulando as crianças, e elas manipulando os pais.
Na maioria das vezes, essas crianças desejam ter esses produtos, pela ganancia, e nao pelo desejo de brincar ou usa-lo, conseguindo se sentir superior aos outros, ao mostrar o presente novo. Essas situaçoes são cada vez mais diferentes do passado, pois agora, crianças com 7 anos de idade, já possuem seu celular, sendo que antigamente, crianças com essa mesma idade brincavam de boneca, e carrinhos, possuindo celular somente os pais, havendo momentos em que nem os pais tinham essa tecnologia, onde hoje, já é mais comum voce ver uma criança com celular, ou na internet, do que brincando no recreio das aulas, ou no patio de suas casas. E quando vemos crianças e jovens brincando com bonecas, é bem diferente da imaginação que tinhamos no passado, agora, as crianças querem ser as bonecas, querem usar as roupas delas, e nao formar uma familia, tornado a boneca sua filha.
Já as relaçoes sexuais, estão cada vez mais comuns nos adolescentes de 15 anos, aumentando de 11% para 32%, tornando a infancia, uma parte menor de suas vidas.

domingo, 23 de maio de 2010

O Cosumismo Infantil!!!!

Bom o professor Donarte colocou no blog da turma dois vídeos sobre o consumismo infantil e em geral, mas principalmente infantil. E propôs para nós fazermos um texto reflexivo sobre os dois e depois compará-los.
O primeiro vídeo “Criança a alma do negócio” tratava de mostrar para o mundo como é a “infância moderna”, mostra que uma criança prefere um celular do que um brinquedo, também mostra que as crianças (mais ou menos de dez anos) não sabem o nome de alguns animais mas sabem o nome de marcas de celular. Então o objetivo desse vídeo é mostrar como é o consumismo infantil do nosso cotidiano.
O segundo vídeo mostra a grande influência que é exercida nas crianças na mídia. Ela é a principal causadora dessa “sede” de consumir tanto. Mostra que a mídia é esperta nesse sentido por que sabem que as crianças gostam de comprar e usam elas nas propagandas de operadoras de celulares e outros produtos bastante usados pelas crianças.
Bom ao ver os dois vídeos e refletir sobre eles eu pude perceber que um vídeo liga o outro, por que fala diretamente sobre o consumo infantil tanto o primeiro quanto o segundo. O primeiro fala diretamente as crianças qual o tipo de criança, a faixa etária, o por que de tanto consumo, etc... O segundo se concentra apenas na influencia da mídia. Esses vídeos nos faz pensar bastante, por que nos no fundo vemos que elas gostam dessa vida, mas nos vendo sabemos que talvez as crianças no futuro possa ser muito dependentes da tecnologia avançada e esquece das pequenas coisas que nos faz bem. Podemos então dizer que elas serão robôs. Então eu concluí que como a mídia tem forte influencia no consumismo infantil será a maior “rede de informação” para as crianças, ela é quem vai dizer para as crianças, que celular é o que ta na moda, qual roupa que ta na moda e qual sapato que ta na moda. O objetivo da mídia além de ganhar bastante dinheiro com as crianças é no futuro conseguir acompanhá-las para que: ganhar mais dinheiro, então as crianças são tratadas como acessório de consumismo e o pior é que por causa da inocência delas vão querer serem iguais as modelos da televisão e revistas.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Publicidade Abusiva e Subjetividade Consumista


Cada vez mais informações vêm sendo abusivamente utilizadas para nos induzir a atos desnecessários, como é o caso da mídia e da publicidade, que se tornaram onipotentes dominando a sociedade. Juntamente a uma cultura consumista e competitiva, esse sobrecarregamento de informações que nos forma está nos levando cada vez mais ao lado surrealista da vida, um jeito diferente de ver e querer as coisas.

Comparando os dois documentários podemos observar o quanto as crianças mudaram com o passar das décadas. Ao assistirem TV se deparam com propagandas de produtos que mexem com suas emoções e desejos, e acabam por pedir aos pais o que lhes chamou a atenção, controlando indiretamente as compras da família. É preciso impor limites, porque, apesar da influência da TV, rádio e derivados, os pais devem educar as crianças cedo para criarem hábitos saudáveis de consumo, primeiramente avaliando as próprias atitudes e comportamentos, já que os pais são referência para as crianças.

Não é mais preciso que você pense para resolver algo, pois já existe uma solução, algum artigo pré-digerido. Basta comprá-lo e você terá acesso ao 'Novo Mundo'. Este mundo, surrealista, te levará à um não desenvolvimento e te acarretará em uma subjetividade de valores, valores que não deveriam estar presentes na vida dos adultos, e muito menos na das crianças.

Os jovens sabem o objetivo de uma propaganda, sabem do consumismo, e mesmo assim são atraídos por formatos atrativos e distrativos de propaganda, um formato “mais legal”. Já as crianças não têm esse discernimento, elas vão pelos sentimentos e emoções. Se uma menina assiste a uma propaganda onde um grupo de amigas aparece de sandálias, ela já imagina utilizar aquele produto com suas amiguinhas também. Cada vez mais mecânica, a sociedade distância o que na verdade era para ser aproximado.

No Brasil, assim como em outros países, deveria ser lei a proibição de publicidade na TV dirigida às crianças, já que a criança brasileira é a que mais assiste TV no mundo. Penso que temos de focaliazar em nossa essência, não deixá-la ir embora. Essa essência que digo é a nossa essência mais pura, infantil e inocente, a essência de querer brincar, de gostar de praia, de querer mais ar livre, sonhando com um mundo repleto de natureza e animais, e não com artigos tecnológicos, roupas, jogos e aparência física. A vida é muito melhor do que isso, sejamos simples, sejamos menos dependentes dessa publicidade que nos “insere na sociedade”.

"Poderíamos ser bem melhores se não quiséssemos ser tão bons"

Publicidade&Consumidores

Na minha opinião o documentário "criança a alma do negócio", mostra como a sociedade em si está pensando quanto a publicidade as crianças e qual a sociedade que está se criando, fazendo com que as crianças sejam extremamente consumistas e deixem de brincar e a aproveitar a sua infância para ir para shopping compra roupas, maquiagens, vídeo games em vez de brincar com os amigos de brincadeiras de crianças.
Mostra também, o quanto os pais em si são comandados pelos filhos, pois tudo o que os filhos pedem ou imploram, os pais acabam cedendo e até mesmo se individando para ceder as suas vontades e a criança acaba por muitas vezes nessas horas não conhecendo os seus limites e não aprendendo a ouvir um "não" como resposta. Porém pelos pais serem "comandados" pelos desejos implantados nos filhos, eles acabam sendo comandados também pela publicidade, porque são os comerciais de televisão que fazem a cabeça das crianças, que consecutiva mente fazem a cabeça dos pais.
Isto tudo mostra que o foco em si são as crianças e que consequente mente daqui a uns 10 anos, quando estas crianças se tornarem adolescentes, quase adulto iremos viver em uma sociedade muito mais consumistas do que hoje em dia, caso não houver leis e restrições contra as propagandas direcionadas para as crianças.
Hoje em dia da cada vez mais da para se perceber que os publicitários, não miram como seu foco principal os adultos, mas sim as crianças e adolescentes de uma maneira que não tem como escapar, é em televisão, rádios, internet e até mesmo nas saídas dos próprios colégios indo distribuí flyers, coloca cartazes nos colégios, sempre divulgando algo mirando os adolescentes e o bolso de seus pais. Porém quanto mais o jovem consome, mais ele quer, mas a maioria quer sempre é "andar na moda" te as roupas de marca, andar como todos para não ser diferente, mas ser igual.
A publicidade em si hoje em dia é ela que busca o jovem, ele pode estar em casa fazendo nada, mas lá é o lugar onde ele recebe a maior quantidade de mensagens publicitárias, trazendo inovações e fazendo com que o jovem se interesse e preste atenção naquele produto em que esta sendo anunciado e quanto a isso, milhões de pessoas pelo mundo inteiro compram as coisas sem ter necessidade delas, compram apenas por ter mais tecnologia, por ser mais moderno e acabam colocando o produto que tinha antes, num lixo ou deixando até mesmo num canto sem ser utilizado, depois vindo outro produto mais moderno e la vai novamente o consumidor, consumir e colocando o outro produto de canto também. Isso se deve a boa propaganda, que acaba sendo a que passa vontade de possuir o produto, pois é uma propaganda inteligente, você sabe do que se trata e entrar em um contexto diferenciado, algo fora do normal, já previsto pelo próprio consumidor.
Após ver os videos solicitados, cheguei a conclusão de que realmente o mundo está cada vez mais consumi tá, pensando apenas em comprar, comprar e comprar não importa mais em quantas vezes vai da para fazer o produto, em quantas prestações, quanto mais prestações houver maior o consumo porque o consumidor, mesmo se enchendo de dividas, só quer consumir e isso acontece por tudo quanto é lugar principalmente em shoppings, todos dias lotados com muitas pessoas consumindo produtos que realmente não a necessidade, consome apenas por consumir e a midia tem um grande papel nisso por ser a principal causa, da sociedade estar assim hoje e isso acaba fazendo com que as pessoas se prejudiquem tanto financeiramente quanto pessoalmente porque o tempo que perdem consumindo é o tempo que podiam estar desfrutando de seus familiares e pessoas que gostam ao invez de estarem se enganando achando que estão felizes consumindo, mas num futuro próximo estarão tristes por estarem influenciando na sociedade de hoje fazendo com que seus filhos passem pelo mesmo ou até coisas piores.

A influência da mídia aos novos consumidores

Assistir aos documentários “Criança, a alma do negócio” e “Novos consumidores” me surpreendeu muito. Fiquei impressionada com o mundo em que estamos vivendo hoje e com a “lavagem cerebral” que sofremos todos os dias. Não conseguimos assistir televisão, ler um jornal ou uma revista, ouvir música, sem a presença da mídia. Ela está em todos os lugares, nos “convidando” cada vez mais a consumir novos produtos. Esses produtos, na maioria das vezes, são inúteis para os consumidores, mas, levados pela mídia, compram.
É impressionante a influência da mídia na vida de crianças e adolescentes. Crianças conseguem identificar qualquer marca que lhes é apresentada, mas na hora de identificar uma simples minhoca, não conseguem. Adolescentes não desgrudam um único minuto de seus celulares, e as relações interpessoais estão cada vez mais raras. O mundo está se tornando cada dia mais consumista, mais capitalista, e para quem já nasceu com essa cultura consumista, crianças e jovens de hoje, é normal querer um produto que está sendo anunciado na televisão mas que esse consumidor não sabe sequer sua utilidade. A mídia nos leva a querer coisas inúteis para nós, muitas vezes para se exibir para a sociedade, que dita certa moda que todos devemos seguir para sermos “aceitos” nessa sociedade. Será que isso é o que realmente importa? Ou devemos nos preocupar com nós mesmos e consumirmos somente o que for necessário?
Quando acabei de ver os vídeos comecei a refletir e cheguei à conclusão de que, realmente, estamos sendo cada vez mais influenciados pela mídia. Eu como jovem, me identifiquei com alguns depoimentos cedidos ao segundo documentário, “Novos consumidores”, pois sou adolescente e forte consumidora. Lembrei dos excessos que cometo nas minhas idas ao shopping, as compras desnecessárias, as horas perdidas. Acabei conluindo que eu, assim como a maioria dos meus amigos, estou me tornando uma consumidora que alimenta cada vez mais esse mercado que não para de crescer. Mas, como já citei neste mesmo texto, o mundo está cada vez mais consumista, e essa cultura de consumo instalada na sociedade está cada dia mais forte e continua se fortalecendo a cada vez que fazemos uma compra e está cada vez mais difícil convencer a sociedade que o consumo não é o mais importante.

Formatos publicitários e a alma do negócio

Hoje em dia a velocidade de informação acaba gerando uma seria de opiniões nos jovens, pois em qualquer lugar é possível encontrar uma propaganda publicitária. È essa propaganda, tem diversos aspectos.

As propagandas ruins são aquelas consideradas invasivas, que segundo os jovens, não tem nada a ver, que é algo ultrapassado, antigo, irritante, coisas que acabam dificultando o entendimento da propaganda.

Há também as propagandas que dependem do contexto, são as propagandas consideradas interessantes, porem, algo comum, algo já visto ou parecido, que não apresenta diversidade, é aquela propaganda que não é adorada e nem odiada, é a propaganda normal, sem algo de novo a mostrar, algo que tu já espera, vindo daquela marca. A propaganda pode ser legal. Mas o fato é como ela chegou até você, é dependendo do jeito de como ela chega, pode estragar o objetivo da marca. Outro influente é a poluição visual, por onde se anda é encontrada uma marca, fazendo publicidade, mas alguma coisa interessante ainda pode aparecer em meio a tanto informação.

As boas formas de publicidades são aquelas que possuem formatos de alto potencial de atração e envolvimento, se você acaba interagindo com a propaganda, isso o deixa curioso de certa forma, e acaba mudando a cara do produto, deixa tudo mais divertido, pois é algo novo, diferente, e desperta uma vontade de interagir com a propaganda, e é essa a boa propaganda que passa vontade de possuir o produto, pois é uma propaganda inteligente, você sabe do que se trata e entrar em um contexto diferenciado, algo fora do óbvio.

Eventos são uma boa maneira de publicar uma marca, pois você acaba vendo de perto e interagindo com o produto, fica mais na cabeça do jovem se você está vendo o que o produto te trás, algo que não aconteceria se você não estivesse lá no local.

Os jogos e narrativas surpreendem e seduzem o consumidor, caso você vê um produto em algum jogo, você presta mais atenção no produto, e acaba tendo a vontade de telo. Em álbuns de figurinhas também se pode localizar propagandas, e acaba chamando sua atenção.

Mas o tamanho da propaganda não significa a qualidade do produto, o que realmente chama a atenção é o conteúdo.

Por ser considerado algo chato as propagandas precisam encontrar afeto, tem que fazer o jovem interagir com o produto, conexão, conectar o consumidor a marca, intimidade, saber onde publicar e de que forma, simplicidade, algo simples, mas interessante, mobilidade, a propaganda indo junto com você e liberdade, deixando o jovem com o direito se expressar.

A criança se tornou a alma do negocio para a publicidade, e logo, trataram de bombardear propagandas que estimulam o consumo, usando uma linguagem pratica direcionada para elas.

A maioria das crianças hoje possui celulares, computadores, usam roupas de grife, já freqüentam o salão de beleza e até academia. As crianças nunca estiveram tão informadas quanto aos lançamentos e tendência de brinquedos, roupas, e acessórios. Os publicitários fazem das crianças um alvo, onde miram e acertam onde querem, pois elas são impactadas precocemente, e elas tendem a ser no futuro, mais fieis as marcas e ao hábito consumista que lhes é imposto desde jovens. Os adultos podem se valer das regras para consumir menos, para controlar atos impulsivos de compra, mas a criança que não diferencia o certo do errado se vale do apelo. Os pais acabam gastando o que as vezes não tem para poderem agradar o filho, se enchendo de contas geradas por esse consumo impulsivo.

As duas classes de consumidores


O documentário "Criança, a alma do negócio" nos traz uma realidade insatisfatória, mas também muito explícita, bem em nossa frente, sem que a percebamos.
Achei o documentário muito bem elaborado, levantando pontos na maioria das vezes não percebidos, ou interpretados, que precisam ser divulgados para serem amenizados.Vídeos como esse deveriam ser mais mostrados ao público geral, pois, de uma maneira generalizada, o consumismo sempre afeta quem tem menor capacidade de explanação das reais intenções da mídia; Pois ela (mídia) encontrou uma fonte indireta de consumidores, ou seja, que não compra, mas que facilmente faz comprar, pois o que um pai e uma mãe mais gostam é ver seu filho feliz, e nem todos são capazes de dizer não, e também propagar uma cultura não-consumista, ou menos consumista, aos seus filhos, fazendo com que tudo continue como está.
A relação propaganda-criança é muito forte, pois, é por onde elas são "manipuladas" e subliminarmente encaminhadas à cultura " Ter é Ser", que é o resumo do consumismo.
Concordo com a idéia do documentário, de que a mídia encontrou uma fonte inesgotável e insaciável de pequenoa compradores em potencial, que por ser fáceis de entender, tornam-se fáceis de serem manipulados.
No mundo globalizado e capitalista em que vivemos já é comum sermos bombardeados por propagandas pois já se tornou comum estarmos rodeados de informação à todo instante.

Fixando nossos olhares nos jovens, percebemos que a maioria, ou os mais informados, têm um olhar muito pratico, com relação à propaganda, talvez não por serem mais informados ou inteligentes, mas sim atualizados, pois é algo que nasceu junto com eles, e que sem perceber, os foi ensinando como à interpretar.

Hoje o grande objetivo da propaganda é, sem dúvida, atingir uma nova sub-divisão de consumidores. Uma classe muito mais difícil de ser “manipulada”, muito mais intendedora da situação, e consciente dos reais objetivos do “oponente”, mas que, mesmo assim, também e levada pelo jogo de sedução que a mídia os impõem.

Por se tornarem grandes conhecedores e vivenciá-las a todo momento, os jovens sem perceber, criam classificações para as propagandas.

Negativa – São as invasivas, onde o modo como são levadas ao consumidor é irritante, ultrapassado e acaba se tornando chato, por invadir a sua privacidade, realizando pó processo totalmente contrário ao que ela foi projetada, deixando uma idéia negativa do produto. Os melhores exemplos são os Pop-Ups.

Neutras – Não deixam de ser interessantes, mas não possuem nada que as diferencie do resto. As vezes até são boas, mas o modo como foram expressadas estragam tudo. Banners, propagandas em revistas e etc.

Positivas – Na mente do consumidor, elas são exatamente o que ele precisa. Elas possuem um alto potencial de atração, interagem e envolvem, deixando ao consumidor uma curiosidade que a torna um ótimo produto. São anúncios diferenciados, com promotores entre outros.

A propaganda positiva, de alta interação e curiosa, é que consegue fisgar a sub-divisão que citei acima, ela chama tanto a atenção que difunde a idéia “PROPAGANDA, ah que saco”, e se torna algo interessante, que atrai sem forçar a nada. Que surpreende, marcando o consumidor, e quando ele pensar naquele produto, ele lembra da propaganda, e leva desta marca. Quanto mais diferenciada a chamativa a propaganda for, sem se tornar esdrúxula, melhor resultado ela terá. Por exemplo, o que são as “Modas”, elas nada mais são do que uma marca que conseguiu entender a mente desta sub-divisão. É quando a mídia consegue lançar seu produto a outra classe de consumidores, quando ela adquire mais consumidores envolvidos pela sua propaganda tornando-os iguais aos outros, encaixando-os na parte dos desvendados e agora compreendidos.

A Publicidade – Uma invasão mental.

No nosso dia-a-dia somos constantemente bombardeados por imagens e símbolos. Digo “bombardeados” por que esse é o verbo que mais se assemelha ao que a publicidade faz com nosso subconsciente (por vezes até mesmo o consciente).
A propaganda se tornou algo participativo de nossa rotina. Por exemplo, logo pela manhã, ao acordar, sintonizo o rádio (coisa de tio, mas eu faço!) na rádio Gaúcha, para ficar sabendo de notícias ou informações importantes para o resto do meu dia, e enquanto estou tomando café, no alto das 6:30 da manhã, eu ouço o locutor dizendo algo como: “Jimo, qualidade comprovada! [...]”. É claro que no momento não fará diferença nenhuma para mim, pois estarei mais preocupado em não me atrasar, porém, essa simples mensagem que leva o nome da marca e ostenta sua qualidade, algumas horas depois, quando eu for fazer um texto para a escola, vai fazer que eu me lebre dela, e coloque (promova) seu slogan como exemplo! É algo praticamente automático, entretanto, publicitários não consideram isso automático, é justamente essa repercução que eles querem que a imagem do seu produto tenha. E como fazer isso? Simples! Direcionando a propaganda para o público alvo (ou seja, o que mais consome).
O curioso, é que os tais publicitários, focam em “satisfazer” as “necessidades” (criadas por eles mesmos!) das crianças. Mas por quê?! Por que sabem que os pais dessas lindas adoráveis e inocentes crianças não vão conseguir negar o pedido de seu lindo pupilo por uma bolacha da marca “X” que leva em sua embalagem uma imagem criada e usada em demasia para (literalmente) fazer a cabeça da criança/consumidora. Muito não tem o conhecimento dessa situação, contudo, o professor Donarte dos Santos Júnior apresentou-nos dois documentários que tratam desse assunto. Um tivemos a oportunidade de assistir em aula, outro buscamos na internet para que possamos fazer essa resenha crítica. E qual não foi minha surpresa, que ao procurar o tal vídeo na internet, passei 20 minutos (aproximadamente) procurando-o, e nesses 20 minutos, no mínimo 10 marcas diferentes “apresentaram” seus produtos para mim. Sem nem perguntar o que eu estava fazendo.
Talvez seja por esse motivo que a internet esteja crescendo (há um bom tempo) tão vertiginosamente. Cada vez mais as empresas vêem nela uma gigante oportunidade de colocarem os seus produtos amostra, para o mundo inteiro ver. Na maioria das vezes, não nos damos conta disso, simplesmente seguimos o que estávamos fazendo, porém, bastou eu prestar atenção (20 segundos, nem isso) em um desses informes publicitários que já perdi um pouco o foco de minha atividade. E é isso o que eles querem, que as pessoas estejam sem foco, sem atitude, e que assim, corram para o seu produto, que na maioria das vezes, é o melhor, o mais usado, ou se não é, parece, pois sua propaganda é muito “boa”.



Roger Paz S. da Silva

Professor, infelizmente não consegui localizar o e-mail com o convite do blog, porém o Matheus me emprestou sua senha e eu postei o texto em sua conta. Obrigado pela compreensão, Roger.

Criança, a alma do negócio e Os novos consumidores

Antigamente as crianças brincavam de boneca, carrinhos, pique - esconde, etc. Isso era o que satisfazia as crianças. Hoje em dia, meninas querem ser as bonecas, querem ir ao shopping, ir ao salão de beleza, pintar unhas, se maquiar juntamente com a mãe e deixando as brincadeiras de criança para depois, mas esse depois, nunca vai chegar. Deixam de ter uma simples e legal brincadeira para fazer coisas de adultos. Não querem só brinquedos, eles querem algo moderno, eletrônico, de tecnologia avançada, e não dão mais importância á aqueles brinquedos "velhos", a mídia conduz as crianças mostrando que com aquele objeto moderno vai torná-la uma pessoa melhor do que as outras crianças.
As crianças querem só estar em frente do computador na internet, jogando jogos (Playstation, Nintendo Wii, etc.). Os pais não percebem que seus filhos estão sendo conduzidos pela mídia, eles vêem um objeto que queiram na televisão e correm para pedir, os pais não percebem a gravidade, que crianças deixam de ser crianças para serem adultas precocemente. Não sabem ouvir um não como resposta, choram até conseguir o que querem. Não sabem nomes de verduras ou se confundem, mas conhecem muito bem, marcas de salgadinhos e outros alimentos industrializados, por comerem freqüentemente, conhecem as marcas e modelos de celulares. A televisão tem em foco as crianças pois sabem que fazendo uma propaganda relacionando o público infantil, vão pedir aos pais e eles provavelmente vão comprar.
Depois de jovens e adultos, conseqüentemente serão pessoas consumistas a sempre ficar atualizado ao mundo tecnológico e da modernidade.
Os jovens também querem estar na moda, tendo celulares com navegador na internet, MP3 (4, 5, 6, 7, 8, 9,...) IPODs, tudo de tecnologia avançada, os jovens não gostam muito de ser induzidos pela mídia, gostam de ir á festas, caminhar na rua com seus amigos, ir em bares, ir ao shopping , cinema.
Os jovens se sentem protegidos dentro de suas casas, mas a mídia está sempre presente no nosso dia-a-dia, na internet, televisão, rádio, celular e não nos damos conta disso. Querem ser do jeito que querem ser e não do jeito com que a mídia quer que sejam.

As crianças e os adolescentes

Hoje em dia as crianças se tornaram o maior alvo do comércio, pelo fato de que em apenas 30 segundos de propaganda a criança vira influenciada, e consegue arrancar o produto desejado na maioria das vezes. O consumismo tem tomado conta do mundo numa porcentagem muito alta, está sendo mais satisfatório comprar do que brincar. E isso causa prejuízos no futuro, pois, as pessoas quanto mais trabalham por dinheiro, mais cheias ficam, e acham que serão mais felizes se tiverem dinheiro. O celular já é algo tão importante, até para crianças, das quais nem sabem o real motivo para possuir o mesmo. Os psicólogos já não tomam conta de tudo isso alias, não é fácil reeducar uma criança tomada pelo consumismo e alimentos pobres em nutrientes e ricos em gordura. E, 80% das crianças só se alimentam de alimentos não apropriados. A família, no meu ver, é a maior culpada, pelo fato de deixar a criança por muito tempo na frente da tecnologia, do que dos brinquedos educativos. Alias, muitos pais separados tentam suprir a falta com videogames, brinquedos desejados através da influencia da mídia. E, quando saem com os filhos para cinemas e almoços acabam gastando com porcarias e Mc Donald em vez de um restaurante, eis ai o erro.
Os adolescentes hoje em dia se relacionam sexualmente cada vez mais rápido, o que faz com que as crianças consumam mais, alias, mãe e filho são considerados crianças ainda e não tem o senso. Isto é as crianças do século XXI.
Agora, podemos ver que os jovens de hoje, que foram as crianças do século XX, não são tão influenciáveis assim, alias eles não cresceram no meio de tanta tecnologia, eles, sabem muito bem, se querem ou não se deixar levar pela mídia. E, ela parece que não sabe muito bem como os influenciar, para eles o que mais chama atenção não são propagandas dentro da novela, ou janelinhas na internet se abrindo involuntariamente, pelo contrario, isso só faz com que o jovem não preste atenção no mesmo. Pode ser que os jovens não sejam tão levedos pelo fato de terem um afeto com a mãe muito grande, elas influenciam no modo de pensar/agir e consumir, a mãe é tipo melhor amiga e isso faz com que eles se guiem mais, é um porto seguro ter a mãe ali ao lado em casa, isso é um refugio. Hoje é mais agradável ficar em casa no computador, celular, do que sair por ai em parques, lugares fechados fazem com que o jovem se sinta protegido de qualquer coisa. E, se saem para ir de um lugar a outro eles dependem muito dos “Dagdets”, pois se forem se perder tem como se achar, pois necessitam estar escutando musica, isso é muito comum no nosso meio, e se não estamos com nossos “Dagdets” ficamos observando o mundo a nossa volta, sim. Os adultos acham que não nos importamos muito, mas acho que nós só notamos as coisas de modo diferente diversificado, em revistas femininas vem assuntos polêmicos, mas muitos pais acham que é futilidade apenas.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

A propaganda nos dias de hoje

Texto elaborado por Marcello Raffo
Os documentários têm certa ligação, o amor entre mãe e filho é muito grande até certo ponto, os adolescentes que nasceram na década de 80 e 90 não estão vivenciando muito o que as crianças ultimamente vem fazendo.
Os adolescentes que nasceram naquela época têm como seus pais um centro, um exemplo para sua vida. Já as crianças de hoje em dia demonstram que são muito mais ligados a bens materiais. A maioria dos adolecentes prefere não sair de casa. Eles se sentem livres, e trazem seus amigos para dentro de casa.
O jovem vem se tornando desde a sua infância, uma pessoa mais sedentária. Quando esse jovem sai, ele não quer mais sair para ir a uma praia ou a um parque, ele prefere ir para um shopping e aproveitar um cinema.
A globalização e a mídia através da televisão e a internet ‘’fazem a cabeça’’ de jovens com propagandas enganosas, interferindo na suas vidas.
As crianças pequenas assistem propagandas de alimentos que em sua maioria são super calóricos, que passam a idéia de que se elas não consumirem não vão ser felizes, e tentam impressioná-las oferecendo brinquedos em troca da compra do alimento.
As propagandas não param por ai, brinquedos também são comercializados desta forma, com imagens ilustrativas que fazem com que a criança acredite que o brinquedo possa fazer realmente aquilo, trazendo assim uma necessidade para que comprem mais. O verdadeiro foco de quem faz essa propaganda são realmente as crianças, com sua insistência de querer consumir o produto, acabam com a paciência de seus pais, que com tal a insistência imensa eles deixam de comprar coisas deles para dar as crianças. Com isso seu dinheiro acaba e ficam mesmo assim sem dinheiro.
Esse documentário mostra como mudou a sociedade hoje em dia, os pais não estão dando tantos limites, os filhos estão cada vez pedindo mais, e a mídia vem impondo cada vez mais coisas caras e desnecessárias no nosso cotidiano.

Todos veem, ninguém percebe

Quando ligamos a TV, ouvimos o rádio ou lemos o jornal, nos deparamos com o principal combustível da mídia: a propaganda. E a cada dia esta publicidade está mais voltada para as crianças.

Como sabemos a sociedade do futuro, a que irá nos conduzir, são as crianças de hoje. Temos que nos esforçar para manter os bons valores, mas o que acontece é justamente o contrário, estes valores estão sendo trocados por coisas materiais, pelo consumismo.

A mídia pouco se importa com as conseqüências deste abusivo bombardeamento mental de publicidade de produtos, muitas vezes não necessários. Em um artigo publicado no site Eduquenet, Gisele Lazarino Cunha diz:

“De um modo geral a mídia pouco se importa com o que acontece ou deixa de acontecer, com as crianças e adolescentes do nosso Brasil. Vez por outra, troca-se uma ou outra informação, geralmente de tragédia relacionando crianças com drogas, crimes e miséria que assola o país, ou de crianças que possuem computadores e são os maiores feras no vídeo game, enquanto que as outra desfavorecidas, brincam com pedaços de brinquedos “quando têm”.”

A criança brasileira hoje é a que mais assiste televisão: quase 5 horas por dia. Aliando isso à falta de leis que inibem a publicidade abusiva temos uma legião de potenciais consumidores, que além de criarem uma cultura excessivamente consumista para si, influenciam e muito os seus pais, fazendo com que todos façam as mesmas coisas; estas que os “ricos” donos das indústrias querem que façamos, sendo nós manipulados e controlados sem que nós tomemos consciência deste fato.

Este consumo em larga escala gera muitos conflitos sociais. Por exemplo: duas crianças vêem uma publicidade; enquanto que uma tem condições e compra o produto, a outra é impossibilitada e não compra. A que comprou, por sua vez, se acha superior a que não tem, e humilha a outra. Este é um clássico exemplo que acontece freqüentemente na sociedade não só brasileira, mas no mundo todo; fora os inúmeros outros casos com características semelhantes, como uma adolescente matar outro por causa de um tênis importado, sendo que não há uma necessidade real para isto.

Com esta triste realidade – controle do sistema -, penso como podemos agir em prol de uma sociedade mais desintoxicada de propagandas, mais livre de “lavagens cerebrais” e mais focada na real aprendizagem e consumo consciente. Será fazendo protestos, sendo radicais e outras coisas do gênero? Por mais que façamos coisas assim, o melhor a ser feito é nós mesmos tomarmos consciência da triste situação em que vivemos, e também abrir o olho dos nossos mais próximos. Só assim é que poderemos um dia mudar o mundo.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A Influência da Propaganda nas Crianças de Hoje

Em minha opinião, o documentário nos abriu os olhos para certas coisas que na maioria das vezes, estão do nosso lado e não somos capazes de perceber, como o fato de muitas vezes comprarmos alguns produtos muito mais pelos fatores aparência e marca, ao invés de priorizarmos a qualidade do produto.

Uma coisa muito importante que o documentário nos leva a perceber é a que ponto chegou a nossa sociedade, hoje em dia, os produtos têm o poder de tirar a inocência da maioria das nossas crianças, e ainda muitas vezes fazer com que deixem de ser o que são, ou seja, começam a seguir tendências da mídia, passam a seguir a “modinha” da hora e simplesmente deixam de serem crianças e assam a agir como adultos consumistas, e incrivelmente, conseguem direta e indiretamente, influenciar e consumir muito mais do que os adultos. Em outro lado disso tudo, ainda temos como envolver a questão da criminalidade, e toda a influência que marketing e a propaganda fortíssima têm sobre isso tudo, e podemos ver isto, a partir do momento em que um jovem que rouba um tênis, uma camiseta, um celular, ou coisas do tipo, não pelo fato de não possuir aquilo, mas sim pelo fato da marca daquele produto, porque se aquela pessoa não tiver aquele produto, ela provavelmente será excluída de alguns grupos sociais e lugares que só “admitem” pessoas que utilizem estes itens. Acredito que esta atitude seja ridícula, e mais do que isso, muito suja da parte de quem a comete, pois a partir do momento que realiza este ato, está julgando um ser humano, um ser da mesma raça, da mesma carne que todos nós somos feitos por causa de produtos materiais que acabam com toda e qualquer chance de se criar um vinculo por valores verdadeiros, e assim, cada vez mais vivemos no material, no artificial.

Alem de todas essas coisas, podemos incluir ainda a influência da internet em nossas vidas, que tem os seus prós e contras. Ao mesmo tempo em que ela nos concebe a velocidade das informações, e o fácil acesso a todos a muitos canais de interatividade e todos os outros benefícios. Mas, por outro lado, ainda temos os contras, pois apesar de todas as facilidades e agilidades, cada vez menos saímos de casa para se encontrar com os amigos, por exemplo, muitas pessoas preferem conversar pela internet do que pessoalmente, a comunicação esta cada vez mais “fria” e seguindo este caminho, a nossa sociedade esta cada vez mais fria, pois como dito antes, muitas pessoas já preferem a internet do que a vivencia, preferem o mundo virtual do que presenciar experiências que só teremos no momento em que estamos cm os nossos amigos, nossa família, e com todas as pessoas que realmente gostamos.

Em resumo, podemos concluir que a situação em que chegamos é absurda, e só tende a piorar, pois a cada dia que passa, o “espírito consumista” atinge mais as pessoas, e desse jeito, caminhamos para um futuro com cada vez menos convivência pessoal até mesmo entre nossos familiares, pois estamos cada vez mais preocupados em comprar, e se preocupar com coisas fúteis.

The manipulation

Observando atentamente todos os aspectos do primeiro vídeo, observamos que nos novos tempos as propagandas midiáticas televisivas são diretamente ou até indiretamente voltadas para uma subliminar manipulação das pequenas mentes acéfalas, desprovidas de vista criticam, não capazes de perceber o quanto são envolvidas neste contexto influenciador hoje percebido na publicidade brasileira.
Claudia Schroeder Coelho, bacharel em Direito pela Universidade do Vale do Itajaí – Biguaçu, comenta em um artigo encontrando na internet:
“A sociedade contemporânea possui uma grande característica que é a comunicação. Através dela as pessoas ficam sabendo as últimas notícias, acontecimentos, novidades sobre pessoas, produtos, serviços entre outros.
Outra característica marcante é o intenso desejo de consumir, seja por bens indispensáveis para sua subsistência como os indispensáveis e supérfluos. Contudo, para que a sociedade possa saciar o seu desejo consumidor necessita que ela tenha conhecimento sobre quais produtos ou serviços estão no mercado a sua disposição.
Esta tarefa é incumbida à publicidade. Entretanto, publicidade não é apenas informação, é persuasão. Ao veicular-se um anúncio publicitário não se espera apenas informar o consumidor, mas sim vender o que está sendo anunciado”

Este comentar confirma a idéia de que a mídia usa de diverso métodos para fazer com que o telespectador enseje o prazer e a necessidade ao consumo, como a autora mesma diz: na maioria das vezes por produtos fúteis. Essa ideia de manipulação pode ser vista no documentário a seguir, produzido por alunos do Colégio Marista Assunção.






Outro lado seria não só a mídia televisiva, mas, a encontrada em páginas da internet, games, panfletos de porta de colégio e etc, esta, que seria voltada ao publico jovem, não crianças, mas adolescentes. Nesse ramo poderíamos ver diversas formas de propagandas, no vídeo visto, vemos a comparação das mais adoradas e mais odiadas propagandas pelos jovens, e é perceptível como as propagandas que mais seduzem os adolescentes sem duvida é as encontradas em meios mais modernos, como “folders eletrônicos”, paginas de relacionamento e outros.
Termino concluindo que sem sombra de duvidas a mídia moderna é projetada para atingir os jovens e pessoas mais sucessíveis a indução do consumo, assim, ela molda uma nova tendencia de consumo a favor das grandes monopolizadoras. Essa ideia é melhor aprofundada no documentário já apresentado aqui no “blog”.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Os dois documentários são muito interessantes, um fala sobre a influência da mídia na vida das crianças, o outro, fala sobre como ou através de que a mídia chega até os jovens. Porém eu considero um pouco incompleto os documentarios, pois mostra só a parte da classe média para alta. acho que a mídia também chega e influencia as classes baixas, talvez até não chegue tanto por causa do dinheiro porém influencia, e muito. Pois hoje em dia, por causa dessas marcas de celulares e de roupas, muito gente morrendo por causa de um ténis "nike" ou por um celular de câmera.
O documentário "Criança, a alma do negócio", fala que no Brasil a criança se tornou a alma do negócio para a publicidade. As indústrias descobriram que é mais fácil convencer uma criança do que um adulto, então, a mídia faz vários tipos de propagandas diretamente para as crianças estimulando-as ao consumo. E isso acaba resultando em crianças que, aos cinco anos de idade, já vão para a escola totalmente maquiadas e deixam de brincar de pega-pega porque estão de salto alto; que sabem todas as marcas de salgadinhos mas não sabem o nome de frutas e legumes; que sabem o marca de todos os celulares porém não sabem o que é uma minhoca. E com isso os comerciantes ficam com muito lucro, enquanto vão acabando com a infância dessas crianças.
Porém, penso que os pais dessas crianças também têm grande culpa nesse consumo todo. Pois todo pai ou mãe o que mais os deixa feliz é ver seu filho feliz, e ao invés de dizer não, eles acabam exagerando, dando tudo o que os filhos pedem criando assim, uma geração de super consumidores.
No documentário "Os novos consumidores", é feita uma pesquisa com jovens com média de 14 a 23 anos de idade, com o objetivo de saber como essa mídia de consumo chega até eles, porque (ou o que os leva) a querer ter aquele tipo de aparelho eletrônico, porque alguns deles não saem de casa sem seu aperlhos eletrônicos, qual a relação deles com seus pais (no caso só a mãe) e o que a mãe representa para eles.
No vídeo, mostra que todos tem a mãe como ídolo, dizendo que foi ela quem os criou sozinha e é quem da ajuda nos momentos difíceis. Em relação aos aparelhos eletrônicos, nenhum dos jovens entrevistados saem de casa sem seu celular, dizem que sem o celular não são nada. Bem, acho que é bem importante sair de casa com celular, mas o problema é que os celulares de hoje acabaram ficando muito modernos virando MP3, tirando foto e alguns servem até como computador. Na minha opinião isso está errado, pois as empresas de celulares chegaram num nível de tecnologia tão alto, que as pessoas acabaram esquecendo que o celular foi feito para poderem ligar ou receber chamadas se alguém quando estão fora de casa e não para navegar na internet.