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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Publicidade Abusiva e Subjetividade Consumista


Cada vez mais informações vêm sendo abusivamente utilizadas para nos induzir a atos desnecessários, como é o caso da mídia e da publicidade, que se tornaram onipotentes dominando a sociedade. Juntamente a uma cultura consumista e competitiva, esse sobrecarregamento de informações que nos forma está nos levando cada vez mais ao lado surrealista da vida, um jeito diferente de ver e querer as coisas.

Comparando os dois documentários podemos observar o quanto as crianças mudaram com o passar das décadas. Ao assistirem TV se deparam com propagandas de produtos que mexem com suas emoções e desejos, e acabam por pedir aos pais o que lhes chamou a atenção, controlando indiretamente as compras da família. É preciso impor limites, porque, apesar da influência da TV, rádio e derivados, os pais devem educar as crianças cedo para criarem hábitos saudáveis de consumo, primeiramente avaliando as próprias atitudes e comportamentos, já que os pais são referência para as crianças.

Não é mais preciso que você pense para resolver algo, pois já existe uma solução, algum artigo pré-digerido. Basta comprá-lo e você terá acesso ao 'Novo Mundo'. Este mundo, surrealista, te levará à um não desenvolvimento e te acarretará em uma subjetividade de valores, valores que não deveriam estar presentes na vida dos adultos, e muito menos na das crianças.

Os jovens sabem o objetivo de uma propaganda, sabem do consumismo, e mesmo assim são atraídos por formatos atrativos e distrativos de propaganda, um formato “mais legal”. Já as crianças não têm esse discernimento, elas vão pelos sentimentos e emoções. Se uma menina assiste a uma propaganda onde um grupo de amigas aparece de sandálias, ela já imagina utilizar aquele produto com suas amiguinhas também. Cada vez mais mecânica, a sociedade distância o que na verdade era para ser aproximado.

No Brasil, assim como em outros países, deveria ser lei a proibição de publicidade na TV dirigida às crianças, já que a criança brasileira é a que mais assiste TV no mundo. Penso que temos de focaliazar em nossa essência, não deixá-la ir embora. Essa essência que digo é a nossa essência mais pura, infantil e inocente, a essência de querer brincar, de gostar de praia, de querer mais ar livre, sonhando com um mundo repleto de natureza e animais, e não com artigos tecnológicos, roupas, jogos e aparência física. A vida é muito melhor do que isso, sejamos simples, sejamos menos dependentes dessa publicidade que nos “insere na sociedade”.

"Poderíamos ser bem melhores se não quiséssemos ser tão bons"

Publicidade&Consumidores

Na minha opinião o documentário "criança a alma do negócio", mostra como a sociedade em si está pensando quanto a publicidade as crianças e qual a sociedade que está se criando, fazendo com que as crianças sejam extremamente consumistas e deixem de brincar e a aproveitar a sua infância para ir para shopping compra roupas, maquiagens, vídeo games em vez de brincar com os amigos de brincadeiras de crianças.
Mostra também, o quanto os pais em si são comandados pelos filhos, pois tudo o que os filhos pedem ou imploram, os pais acabam cedendo e até mesmo se individando para ceder as suas vontades e a criança acaba por muitas vezes nessas horas não conhecendo os seus limites e não aprendendo a ouvir um "não" como resposta. Porém pelos pais serem "comandados" pelos desejos implantados nos filhos, eles acabam sendo comandados também pela publicidade, porque são os comerciais de televisão que fazem a cabeça das crianças, que consecutiva mente fazem a cabeça dos pais.
Isto tudo mostra que o foco em si são as crianças e que consequente mente daqui a uns 10 anos, quando estas crianças se tornarem adolescentes, quase adulto iremos viver em uma sociedade muito mais consumistas do que hoje em dia, caso não houver leis e restrições contra as propagandas direcionadas para as crianças.
Hoje em dia da cada vez mais da para se perceber que os publicitários, não miram como seu foco principal os adultos, mas sim as crianças e adolescentes de uma maneira que não tem como escapar, é em televisão, rádios, internet e até mesmo nas saídas dos próprios colégios indo distribuí flyers, coloca cartazes nos colégios, sempre divulgando algo mirando os adolescentes e o bolso de seus pais. Porém quanto mais o jovem consome, mais ele quer, mas a maioria quer sempre é "andar na moda" te as roupas de marca, andar como todos para não ser diferente, mas ser igual.
A publicidade em si hoje em dia é ela que busca o jovem, ele pode estar em casa fazendo nada, mas lá é o lugar onde ele recebe a maior quantidade de mensagens publicitárias, trazendo inovações e fazendo com que o jovem se interesse e preste atenção naquele produto em que esta sendo anunciado e quanto a isso, milhões de pessoas pelo mundo inteiro compram as coisas sem ter necessidade delas, compram apenas por ter mais tecnologia, por ser mais moderno e acabam colocando o produto que tinha antes, num lixo ou deixando até mesmo num canto sem ser utilizado, depois vindo outro produto mais moderno e la vai novamente o consumidor, consumir e colocando o outro produto de canto também. Isso se deve a boa propaganda, que acaba sendo a que passa vontade de possuir o produto, pois é uma propaganda inteligente, você sabe do que se trata e entrar em um contexto diferenciado, algo fora do normal, já previsto pelo próprio consumidor.
Após ver os videos solicitados, cheguei a conclusão de que realmente o mundo está cada vez mais consumi tá, pensando apenas em comprar, comprar e comprar não importa mais em quantas vezes vai da para fazer o produto, em quantas prestações, quanto mais prestações houver maior o consumo porque o consumidor, mesmo se enchendo de dividas, só quer consumir e isso acontece por tudo quanto é lugar principalmente em shoppings, todos dias lotados com muitas pessoas consumindo produtos que realmente não a necessidade, consome apenas por consumir e a midia tem um grande papel nisso por ser a principal causa, da sociedade estar assim hoje e isso acaba fazendo com que as pessoas se prejudiquem tanto financeiramente quanto pessoalmente porque o tempo que perdem consumindo é o tempo que podiam estar desfrutando de seus familiares e pessoas que gostam ao invez de estarem se enganando achando que estão felizes consumindo, mas num futuro próximo estarão tristes por estarem influenciando na sociedade de hoje fazendo com que seus filhos passem pelo mesmo ou até coisas piores.

A influência da mídia aos novos consumidores

Assistir aos documentários “Criança, a alma do negócio” e “Novos consumidores” me surpreendeu muito. Fiquei impressionada com o mundo em que estamos vivendo hoje e com a “lavagem cerebral” que sofremos todos os dias. Não conseguimos assistir televisão, ler um jornal ou uma revista, ouvir música, sem a presença da mídia. Ela está em todos os lugares, nos “convidando” cada vez mais a consumir novos produtos. Esses produtos, na maioria das vezes, são inúteis para os consumidores, mas, levados pela mídia, compram.
É impressionante a influência da mídia na vida de crianças e adolescentes. Crianças conseguem identificar qualquer marca que lhes é apresentada, mas na hora de identificar uma simples minhoca, não conseguem. Adolescentes não desgrudam um único minuto de seus celulares, e as relações interpessoais estão cada vez mais raras. O mundo está se tornando cada dia mais consumista, mais capitalista, e para quem já nasceu com essa cultura consumista, crianças e jovens de hoje, é normal querer um produto que está sendo anunciado na televisão mas que esse consumidor não sabe sequer sua utilidade. A mídia nos leva a querer coisas inúteis para nós, muitas vezes para se exibir para a sociedade, que dita certa moda que todos devemos seguir para sermos “aceitos” nessa sociedade. Será que isso é o que realmente importa? Ou devemos nos preocupar com nós mesmos e consumirmos somente o que for necessário?
Quando acabei de ver os vídeos comecei a refletir e cheguei à conclusão de que, realmente, estamos sendo cada vez mais influenciados pela mídia. Eu como jovem, me identifiquei com alguns depoimentos cedidos ao segundo documentário, “Novos consumidores”, pois sou adolescente e forte consumidora. Lembrei dos excessos que cometo nas minhas idas ao shopping, as compras desnecessárias, as horas perdidas. Acabei conluindo que eu, assim como a maioria dos meus amigos, estou me tornando uma consumidora que alimenta cada vez mais esse mercado que não para de crescer. Mas, como já citei neste mesmo texto, o mundo está cada vez mais consumista, e essa cultura de consumo instalada na sociedade está cada dia mais forte e continua se fortalecendo a cada vez que fazemos uma compra e está cada vez mais difícil convencer a sociedade que o consumo não é o mais importante.

Formatos publicitários e a alma do negócio

Hoje em dia a velocidade de informação acaba gerando uma seria de opiniões nos jovens, pois em qualquer lugar é possível encontrar uma propaganda publicitária. È essa propaganda, tem diversos aspectos.

As propagandas ruins são aquelas consideradas invasivas, que segundo os jovens, não tem nada a ver, que é algo ultrapassado, antigo, irritante, coisas que acabam dificultando o entendimento da propaganda.

Há também as propagandas que dependem do contexto, são as propagandas consideradas interessantes, porem, algo comum, algo já visto ou parecido, que não apresenta diversidade, é aquela propaganda que não é adorada e nem odiada, é a propaganda normal, sem algo de novo a mostrar, algo que tu já espera, vindo daquela marca. A propaganda pode ser legal. Mas o fato é como ela chegou até você, é dependendo do jeito de como ela chega, pode estragar o objetivo da marca. Outro influente é a poluição visual, por onde se anda é encontrada uma marca, fazendo publicidade, mas alguma coisa interessante ainda pode aparecer em meio a tanto informação.

As boas formas de publicidades são aquelas que possuem formatos de alto potencial de atração e envolvimento, se você acaba interagindo com a propaganda, isso o deixa curioso de certa forma, e acaba mudando a cara do produto, deixa tudo mais divertido, pois é algo novo, diferente, e desperta uma vontade de interagir com a propaganda, e é essa a boa propaganda que passa vontade de possuir o produto, pois é uma propaganda inteligente, você sabe do que se trata e entrar em um contexto diferenciado, algo fora do óbvio.

Eventos são uma boa maneira de publicar uma marca, pois você acaba vendo de perto e interagindo com o produto, fica mais na cabeça do jovem se você está vendo o que o produto te trás, algo que não aconteceria se você não estivesse lá no local.

Os jogos e narrativas surpreendem e seduzem o consumidor, caso você vê um produto em algum jogo, você presta mais atenção no produto, e acaba tendo a vontade de telo. Em álbuns de figurinhas também se pode localizar propagandas, e acaba chamando sua atenção.

Mas o tamanho da propaganda não significa a qualidade do produto, o que realmente chama a atenção é o conteúdo.

Por ser considerado algo chato as propagandas precisam encontrar afeto, tem que fazer o jovem interagir com o produto, conexão, conectar o consumidor a marca, intimidade, saber onde publicar e de que forma, simplicidade, algo simples, mas interessante, mobilidade, a propaganda indo junto com você e liberdade, deixando o jovem com o direito se expressar.

A criança se tornou a alma do negocio para a publicidade, e logo, trataram de bombardear propagandas que estimulam o consumo, usando uma linguagem pratica direcionada para elas.

A maioria das crianças hoje possui celulares, computadores, usam roupas de grife, já freqüentam o salão de beleza e até academia. As crianças nunca estiveram tão informadas quanto aos lançamentos e tendência de brinquedos, roupas, e acessórios. Os publicitários fazem das crianças um alvo, onde miram e acertam onde querem, pois elas são impactadas precocemente, e elas tendem a ser no futuro, mais fieis as marcas e ao hábito consumista que lhes é imposto desde jovens. Os adultos podem se valer das regras para consumir menos, para controlar atos impulsivos de compra, mas a criança que não diferencia o certo do errado se vale do apelo. Os pais acabam gastando o que as vezes não tem para poderem agradar o filho, se enchendo de contas geradas por esse consumo impulsivo.

As duas classes de consumidores


O documentário "Criança, a alma do negócio" nos traz uma realidade insatisfatória, mas também muito explícita, bem em nossa frente, sem que a percebamos.
Achei o documentário muito bem elaborado, levantando pontos na maioria das vezes não percebidos, ou interpretados, que precisam ser divulgados para serem amenizados.Vídeos como esse deveriam ser mais mostrados ao público geral, pois, de uma maneira generalizada, o consumismo sempre afeta quem tem menor capacidade de explanação das reais intenções da mídia; Pois ela (mídia) encontrou uma fonte indireta de consumidores, ou seja, que não compra, mas que facilmente faz comprar, pois o que um pai e uma mãe mais gostam é ver seu filho feliz, e nem todos são capazes de dizer não, e também propagar uma cultura não-consumista, ou menos consumista, aos seus filhos, fazendo com que tudo continue como está.
A relação propaganda-criança é muito forte, pois, é por onde elas são "manipuladas" e subliminarmente encaminhadas à cultura " Ter é Ser", que é o resumo do consumismo.
Concordo com a idéia do documentário, de que a mídia encontrou uma fonte inesgotável e insaciável de pequenoa compradores em potencial, que por ser fáceis de entender, tornam-se fáceis de serem manipulados.
No mundo globalizado e capitalista em que vivemos já é comum sermos bombardeados por propagandas pois já se tornou comum estarmos rodeados de informação à todo instante.

Fixando nossos olhares nos jovens, percebemos que a maioria, ou os mais informados, têm um olhar muito pratico, com relação à propaganda, talvez não por serem mais informados ou inteligentes, mas sim atualizados, pois é algo que nasceu junto com eles, e que sem perceber, os foi ensinando como à interpretar.

Hoje o grande objetivo da propaganda é, sem dúvida, atingir uma nova sub-divisão de consumidores. Uma classe muito mais difícil de ser “manipulada”, muito mais intendedora da situação, e consciente dos reais objetivos do “oponente”, mas que, mesmo assim, também e levada pelo jogo de sedução que a mídia os impõem.

Por se tornarem grandes conhecedores e vivenciá-las a todo momento, os jovens sem perceber, criam classificações para as propagandas.

Negativa – São as invasivas, onde o modo como são levadas ao consumidor é irritante, ultrapassado e acaba se tornando chato, por invadir a sua privacidade, realizando pó processo totalmente contrário ao que ela foi projetada, deixando uma idéia negativa do produto. Os melhores exemplos são os Pop-Ups.

Neutras – Não deixam de ser interessantes, mas não possuem nada que as diferencie do resto. As vezes até são boas, mas o modo como foram expressadas estragam tudo. Banners, propagandas em revistas e etc.

Positivas – Na mente do consumidor, elas são exatamente o que ele precisa. Elas possuem um alto potencial de atração, interagem e envolvem, deixando ao consumidor uma curiosidade que a torna um ótimo produto. São anúncios diferenciados, com promotores entre outros.

A propaganda positiva, de alta interação e curiosa, é que consegue fisgar a sub-divisão que citei acima, ela chama tanto a atenção que difunde a idéia “PROPAGANDA, ah que saco”, e se torna algo interessante, que atrai sem forçar a nada. Que surpreende, marcando o consumidor, e quando ele pensar naquele produto, ele lembra da propaganda, e leva desta marca. Quanto mais diferenciada a chamativa a propaganda for, sem se tornar esdrúxula, melhor resultado ela terá. Por exemplo, o que são as “Modas”, elas nada mais são do que uma marca que conseguiu entender a mente desta sub-divisão. É quando a mídia consegue lançar seu produto a outra classe de consumidores, quando ela adquire mais consumidores envolvidos pela sua propaganda tornando-os iguais aos outros, encaixando-os na parte dos desvendados e agora compreendidos.

A Publicidade – Uma invasão mental.

No nosso dia-a-dia somos constantemente bombardeados por imagens e símbolos. Digo “bombardeados” por que esse é o verbo que mais se assemelha ao que a publicidade faz com nosso subconsciente (por vezes até mesmo o consciente).
A propaganda se tornou algo participativo de nossa rotina. Por exemplo, logo pela manhã, ao acordar, sintonizo o rádio (coisa de tio, mas eu faço!) na rádio Gaúcha, para ficar sabendo de notícias ou informações importantes para o resto do meu dia, e enquanto estou tomando café, no alto das 6:30 da manhã, eu ouço o locutor dizendo algo como: “Jimo, qualidade comprovada! [...]”. É claro que no momento não fará diferença nenhuma para mim, pois estarei mais preocupado em não me atrasar, porém, essa simples mensagem que leva o nome da marca e ostenta sua qualidade, algumas horas depois, quando eu for fazer um texto para a escola, vai fazer que eu me lebre dela, e coloque (promova) seu slogan como exemplo! É algo praticamente automático, entretanto, publicitários não consideram isso automático, é justamente essa repercução que eles querem que a imagem do seu produto tenha. E como fazer isso? Simples! Direcionando a propaganda para o público alvo (ou seja, o que mais consome).
O curioso, é que os tais publicitários, focam em “satisfazer” as “necessidades” (criadas por eles mesmos!) das crianças. Mas por quê?! Por que sabem que os pais dessas lindas adoráveis e inocentes crianças não vão conseguir negar o pedido de seu lindo pupilo por uma bolacha da marca “X” que leva em sua embalagem uma imagem criada e usada em demasia para (literalmente) fazer a cabeça da criança/consumidora. Muito não tem o conhecimento dessa situação, contudo, o professor Donarte dos Santos Júnior apresentou-nos dois documentários que tratam desse assunto. Um tivemos a oportunidade de assistir em aula, outro buscamos na internet para que possamos fazer essa resenha crítica. E qual não foi minha surpresa, que ao procurar o tal vídeo na internet, passei 20 minutos (aproximadamente) procurando-o, e nesses 20 minutos, no mínimo 10 marcas diferentes “apresentaram” seus produtos para mim. Sem nem perguntar o que eu estava fazendo.
Talvez seja por esse motivo que a internet esteja crescendo (há um bom tempo) tão vertiginosamente. Cada vez mais as empresas vêem nela uma gigante oportunidade de colocarem os seus produtos amostra, para o mundo inteiro ver. Na maioria das vezes, não nos damos conta disso, simplesmente seguimos o que estávamos fazendo, porém, bastou eu prestar atenção (20 segundos, nem isso) em um desses informes publicitários que já perdi um pouco o foco de minha atividade. E é isso o que eles querem, que as pessoas estejam sem foco, sem atitude, e que assim, corram para o seu produto, que na maioria das vezes, é o melhor, o mais usado, ou se não é, parece, pois sua propaganda é muito “boa”.



Roger Paz S. da Silva

Professor, infelizmente não consegui localizar o e-mail com o convite do blog, porém o Matheus me emprestou sua senha e eu postei o texto em sua conta. Obrigado pela compreensão, Roger.

Criança, a alma do negócio e Os novos consumidores

Antigamente as crianças brincavam de boneca, carrinhos, pique - esconde, etc. Isso era o que satisfazia as crianças. Hoje em dia, meninas querem ser as bonecas, querem ir ao shopping, ir ao salão de beleza, pintar unhas, se maquiar juntamente com a mãe e deixando as brincadeiras de criança para depois, mas esse depois, nunca vai chegar. Deixam de ter uma simples e legal brincadeira para fazer coisas de adultos. Não querem só brinquedos, eles querem algo moderno, eletrônico, de tecnologia avançada, e não dão mais importância á aqueles brinquedos "velhos", a mídia conduz as crianças mostrando que com aquele objeto moderno vai torná-la uma pessoa melhor do que as outras crianças.
As crianças querem só estar em frente do computador na internet, jogando jogos (Playstation, Nintendo Wii, etc.). Os pais não percebem que seus filhos estão sendo conduzidos pela mídia, eles vêem um objeto que queiram na televisão e correm para pedir, os pais não percebem a gravidade, que crianças deixam de ser crianças para serem adultas precocemente. Não sabem ouvir um não como resposta, choram até conseguir o que querem. Não sabem nomes de verduras ou se confundem, mas conhecem muito bem, marcas de salgadinhos e outros alimentos industrializados, por comerem freqüentemente, conhecem as marcas e modelos de celulares. A televisão tem em foco as crianças pois sabem que fazendo uma propaganda relacionando o público infantil, vão pedir aos pais e eles provavelmente vão comprar.
Depois de jovens e adultos, conseqüentemente serão pessoas consumistas a sempre ficar atualizado ao mundo tecnológico e da modernidade.
Os jovens também querem estar na moda, tendo celulares com navegador na internet, MP3 (4, 5, 6, 7, 8, 9,...) IPODs, tudo de tecnologia avançada, os jovens não gostam muito de ser induzidos pela mídia, gostam de ir á festas, caminhar na rua com seus amigos, ir em bares, ir ao shopping , cinema.
Os jovens se sentem protegidos dentro de suas casas, mas a mídia está sempre presente no nosso dia-a-dia, na internet, televisão, rádio, celular e não nos damos conta disso. Querem ser do jeito que querem ser e não do jeito com que a mídia quer que sejam.

As crianças e os adolescentes

Hoje em dia as crianças se tornaram o maior alvo do comércio, pelo fato de que em apenas 30 segundos de propaganda a criança vira influenciada, e consegue arrancar o produto desejado na maioria das vezes. O consumismo tem tomado conta do mundo numa porcentagem muito alta, está sendo mais satisfatório comprar do que brincar. E isso causa prejuízos no futuro, pois, as pessoas quanto mais trabalham por dinheiro, mais cheias ficam, e acham que serão mais felizes se tiverem dinheiro. O celular já é algo tão importante, até para crianças, das quais nem sabem o real motivo para possuir o mesmo. Os psicólogos já não tomam conta de tudo isso alias, não é fácil reeducar uma criança tomada pelo consumismo e alimentos pobres em nutrientes e ricos em gordura. E, 80% das crianças só se alimentam de alimentos não apropriados. A família, no meu ver, é a maior culpada, pelo fato de deixar a criança por muito tempo na frente da tecnologia, do que dos brinquedos educativos. Alias, muitos pais separados tentam suprir a falta com videogames, brinquedos desejados através da influencia da mídia. E, quando saem com os filhos para cinemas e almoços acabam gastando com porcarias e Mc Donald em vez de um restaurante, eis ai o erro.
Os adolescentes hoje em dia se relacionam sexualmente cada vez mais rápido, o que faz com que as crianças consumam mais, alias, mãe e filho são considerados crianças ainda e não tem o senso. Isto é as crianças do século XXI.
Agora, podemos ver que os jovens de hoje, que foram as crianças do século XX, não são tão influenciáveis assim, alias eles não cresceram no meio de tanta tecnologia, eles, sabem muito bem, se querem ou não se deixar levar pela mídia. E, ela parece que não sabe muito bem como os influenciar, para eles o que mais chama atenção não são propagandas dentro da novela, ou janelinhas na internet se abrindo involuntariamente, pelo contrario, isso só faz com que o jovem não preste atenção no mesmo. Pode ser que os jovens não sejam tão levedos pelo fato de terem um afeto com a mãe muito grande, elas influenciam no modo de pensar/agir e consumir, a mãe é tipo melhor amiga e isso faz com que eles se guiem mais, é um porto seguro ter a mãe ali ao lado em casa, isso é um refugio. Hoje é mais agradável ficar em casa no computador, celular, do que sair por ai em parques, lugares fechados fazem com que o jovem se sinta protegido de qualquer coisa. E, se saem para ir de um lugar a outro eles dependem muito dos “Dagdets”, pois se forem se perder tem como se achar, pois necessitam estar escutando musica, isso é muito comum no nosso meio, e se não estamos com nossos “Dagdets” ficamos observando o mundo a nossa volta, sim. Os adultos acham que não nos importamos muito, mas acho que nós só notamos as coisas de modo diferente diversificado, em revistas femininas vem assuntos polêmicos, mas muitos pais acham que é futilidade apenas.