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quarta-feira, 19 de maio de 2010

A Influência da Propaganda nas Crianças de Hoje

Em minha opinião, o documentário nos abriu os olhos para certas coisas que na maioria das vezes, estão do nosso lado e não somos capazes de perceber, como o fato de muitas vezes comprarmos alguns produtos muito mais pelos fatores aparência e marca, ao invés de priorizarmos a qualidade do produto.

Uma coisa muito importante que o documentário nos leva a perceber é a que ponto chegou a nossa sociedade, hoje em dia, os produtos têm o poder de tirar a inocência da maioria das nossas crianças, e ainda muitas vezes fazer com que deixem de ser o que são, ou seja, começam a seguir tendências da mídia, passam a seguir a “modinha” da hora e simplesmente deixam de serem crianças e assam a agir como adultos consumistas, e incrivelmente, conseguem direta e indiretamente, influenciar e consumir muito mais do que os adultos. Em outro lado disso tudo, ainda temos como envolver a questão da criminalidade, e toda a influência que marketing e a propaganda fortíssima têm sobre isso tudo, e podemos ver isto, a partir do momento em que um jovem que rouba um tênis, uma camiseta, um celular, ou coisas do tipo, não pelo fato de não possuir aquilo, mas sim pelo fato da marca daquele produto, porque se aquela pessoa não tiver aquele produto, ela provavelmente será excluída de alguns grupos sociais e lugares que só “admitem” pessoas que utilizem estes itens. Acredito que esta atitude seja ridícula, e mais do que isso, muito suja da parte de quem a comete, pois a partir do momento que realiza este ato, está julgando um ser humano, um ser da mesma raça, da mesma carne que todos nós somos feitos por causa de produtos materiais que acabam com toda e qualquer chance de se criar um vinculo por valores verdadeiros, e assim, cada vez mais vivemos no material, no artificial.

Alem de todas essas coisas, podemos incluir ainda a influência da internet em nossas vidas, que tem os seus prós e contras. Ao mesmo tempo em que ela nos concebe a velocidade das informações, e o fácil acesso a todos a muitos canais de interatividade e todos os outros benefícios. Mas, por outro lado, ainda temos os contras, pois apesar de todas as facilidades e agilidades, cada vez menos saímos de casa para se encontrar com os amigos, por exemplo, muitas pessoas preferem conversar pela internet do que pessoalmente, a comunicação esta cada vez mais “fria” e seguindo este caminho, a nossa sociedade esta cada vez mais fria, pois como dito antes, muitas pessoas já preferem a internet do que a vivencia, preferem o mundo virtual do que presenciar experiências que só teremos no momento em que estamos cm os nossos amigos, nossa família, e com todas as pessoas que realmente gostamos.

Em resumo, podemos concluir que a situação em que chegamos é absurda, e só tende a piorar, pois a cada dia que passa, o “espírito consumista” atinge mais as pessoas, e desse jeito, caminhamos para um futuro com cada vez menos convivência pessoal até mesmo entre nossos familiares, pois estamos cada vez mais preocupados em comprar, e se preocupar com coisas fúteis.

Um comentário:

  1. Realmente, caro Pedro: as vezes não priorizamos nem o fato de o tal produto ser ou não necessário, não é mesmo?

    Com relação à tua argumentação do “material” e do “artificial”, penso, como já escrevi em outro lugar, que as coisas que realmente nos fazem felizes não são coisas... Pena que a Mídia atrapalha nosso entendimento e conscientização disso com seus bombardeios diários, não é mesmo?

    Pois é: com a Internet as possibilidades de comunicação se ampliaram, mas somente no sentido de troca de “dados” (o que a Internet nos fornece, segundo o ponto de vista de muitos (basta procurar por estes termos no Google) não são informações, mas sim dados. O dado é morto. A informação tem significado, e, muitas vezes, o que a Internet nos dá são, segundo esse modo de ver, tão somente dados...), a comunicação verdadeira não vem acontecendo, por exemplo, pelo MSN, visto que não há um encontro verdadeiro... Ou estamos sendo muito radicais... O que você acha!?

    Continuemos a refletir...

    Abração do prof.,

    Donarte.

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