Desculpe-nos...

Este blog foi encerrado em agosto de 2010...

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Criança, a alma do negócio e Os novos consumidores

Antigamente as crianças brincavam de boneca, carrinhos, pique - esconde, etc. Isso era o que satisfazia as crianças. Hoje em dia, meninas querem ser as bonecas, querem ir ao shopping, ir ao salão de beleza, pintar unhas, se maquiar juntamente com a mãe e deixando as brincadeiras de criança para depois, mas esse depois, nunca vai chegar. Deixam de ter uma simples e legal brincadeira para fazer coisas de adultos. Não querem só brinquedos, eles querem algo moderno, eletrônico, de tecnologia avançada, e não dão mais importância á aqueles brinquedos "velhos", a mídia conduz as crianças mostrando que com aquele objeto moderno vai torná-la uma pessoa melhor do que as outras crianças.
As crianças querem só estar em frente do computador na internet, jogando jogos (Playstation, Nintendo Wii, etc.). Os pais não percebem que seus filhos estão sendo conduzidos pela mídia, eles vêem um objeto que queiram na televisão e correm para pedir, os pais não percebem a gravidade, que crianças deixam de ser crianças para serem adultas precocemente. Não sabem ouvir um não como resposta, choram até conseguir o que querem. Não sabem nomes de verduras ou se confundem, mas conhecem muito bem, marcas de salgadinhos e outros alimentos industrializados, por comerem freqüentemente, conhecem as marcas e modelos de celulares. A televisão tem em foco as crianças pois sabem que fazendo uma propaganda relacionando o público infantil, vão pedir aos pais e eles provavelmente vão comprar.
Depois de jovens e adultos, conseqüentemente serão pessoas consumistas a sempre ficar atualizado ao mundo tecnológico e da modernidade.
Os jovens também querem estar na moda, tendo celulares com navegador na internet, MP3 (4, 5, 6, 7, 8, 9,...) IPODs, tudo de tecnologia avançada, os jovens não gostam muito de ser induzidos pela mídia, gostam de ir á festas, caminhar na rua com seus amigos, ir em bares, ir ao shopping , cinema.
Os jovens se sentem protegidos dentro de suas casas, mas a mídia está sempre presente no nosso dia-a-dia, na internet, televisão, rádio, celular e não nos damos conta disso. Querem ser do jeito que querem ser e não do jeito com que a mídia quer que sejam.

Um comentário:

  1. Excelente texto, cara Alessandra!!!
    Muito crítico, ou, talvez mais precisamente, bastante realista...
    Diante disso tudo, o que poderíamos fazer para iniciar uma mudança!?
    Abração do prof.,
    Donarte.

    ResponderExcluir