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sexta-feira, 21 de maio de 2010

A Publicidade – Uma invasão mental.

No nosso dia-a-dia somos constantemente bombardeados por imagens e símbolos. Digo “bombardeados” por que esse é o verbo que mais se assemelha ao que a publicidade faz com nosso subconsciente (por vezes até mesmo o consciente).
A propaganda se tornou algo participativo de nossa rotina. Por exemplo, logo pela manhã, ao acordar, sintonizo o rádio (coisa de tio, mas eu faço!) na rádio Gaúcha, para ficar sabendo de notícias ou informações importantes para o resto do meu dia, e enquanto estou tomando café, no alto das 6:30 da manhã, eu ouço o locutor dizendo algo como: “Jimo, qualidade comprovada! [...]”. É claro que no momento não fará diferença nenhuma para mim, pois estarei mais preocupado em não me atrasar, porém, essa simples mensagem que leva o nome da marca e ostenta sua qualidade, algumas horas depois, quando eu for fazer um texto para a escola, vai fazer que eu me lebre dela, e coloque (promova) seu slogan como exemplo! É algo praticamente automático, entretanto, publicitários não consideram isso automático, é justamente essa repercução que eles querem que a imagem do seu produto tenha. E como fazer isso? Simples! Direcionando a propaganda para o público alvo (ou seja, o que mais consome).
O curioso, é que os tais publicitários, focam em “satisfazer” as “necessidades” (criadas por eles mesmos!) das crianças. Mas por quê?! Por que sabem que os pais dessas lindas adoráveis e inocentes crianças não vão conseguir negar o pedido de seu lindo pupilo por uma bolacha da marca “X” que leva em sua embalagem uma imagem criada e usada em demasia para (literalmente) fazer a cabeça da criança/consumidora. Muito não tem o conhecimento dessa situação, contudo, o professor Donarte dos Santos Júnior apresentou-nos dois documentários que tratam desse assunto. Um tivemos a oportunidade de assistir em aula, outro buscamos na internet para que possamos fazer essa resenha crítica. E qual não foi minha surpresa, que ao procurar o tal vídeo na internet, passei 20 minutos (aproximadamente) procurando-o, e nesses 20 minutos, no mínimo 10 marcas diferentes “apresentaram” seus produtos para mim. Sem nem perguntar o que eu estava fazendo.
Talvez seja por esse motivo que a internet esteja crescendo (há um bom tempo) tão vertiginosamente. Cada vez mais as empresas vêem nela uma gigante oportunidade de colocarem os seus produtos amostra, para o mundo inteiro ver. Na maioria das vezes, não nos damos conta disso, simplesmente seguimos o que estávamos fazendo, porém, bastou eu prestar atenção (20 segundos, nem isso) em um desses informes publicitários que já perdi um pouco o foco de minha atividade. E é isso o que eles querem, que as pessoas estejam sem foco, sem atitude, e que assim, corram para o seu produto, que na maioria das vezes, é o melhor, o mais usado, ou se não é, parece, pois sua propaganda é muito “boa”.



Roger Paz S. da Silva

Professor, infelizmente não consegui localizar o e-mail com o convite do blog, porém o Matheus me emprestou sua senha e eu postei o texto em sua conta. Obrigado pela compreensão, Roger.

Um comentário:

  1. Muito bem Roger!!!
    Agradecimentos ao Matheus que te ajudou com o “login” dele!!!
    Vamos ler este texto juntos em sala de aula!!!
    Abração,
    Prof. Donarte.

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